Kindle bate recorde de vendas e confirma popularidade dos e-readers


E-Reader Kindle, da Amazon

A Amazon anunciou que o Kindle bateu recorde de vendas em novembro, com diversas lojas reforçando o estoque para o período de festas de fim de ano, além de encomendas particulares em grandes volumes. Segundo a Amazon, o Kindle tem sido escolhido por grandes empresas como opção de presente para funcionários e clientes.

A Barnes & Noble e a Sony, concorrentes diretos da Amazon no mercado de e-readers, informaram recentemente que seus aparelhos já estavam esgotados, e que não seriam capaz de atender por completo a alta na demanda de fim de ano.

Graças aos resultados positivos que vem alcançando nos últimos trimestres, a Amazon fechou hoje com alta recorde na NASDAQ, a bolsa de valores de tecnologia. Papeis da empresa alcançaram US$ 135,91, consolidando o aumento de mais de 25% nas ações da Amazon desde o final de outubro.

BLOG do Link, por Fred Leal, às 17:39:32
Com informações da Reuters

Vendas do Kindle batem recorde mensal em novembro, diz Amazon


A varejista on-line Amazon informou que o seu aparelho digital de leitura Kindle bateu recorde de vendas em novembro, enquanto empresas rivais ainda enfrentam dificuldade para atender a encomendas por seus dispositivos. A declaração foi dada nesta segunda-feira [30].

Executivo-chefe da Amazon, Jeff Bezos, segura o Kindle no anúncio de venda mundial. Fonte: Ben Margot -6.out.09/AP

A Amazon disse que os clientes estão comprando vários Kindles de uma só vez como presentes de Natal, e que empresas estão adquirindo o dispositivo “em grandes quantidades” para dar de presente a empregados ou clientes. A Amazon não forneceu, contudo, números de vendas.

A declaração da Amazon.com sobre o sucesso do Kindle vem após os avisos da Barnes & Noble e da Sony aos consumidores de que os seus e-readers estavam esgotados antes do início da temporada de compras de fim de ano devido à alta procura.

Apesar de a demanda comprovar o interesse dos consumidores por dispositivos dessas marcas, a Barnes & Noble e a Sony parecem ter perdido uma oportunidade de ganhar participação no mercado contra o líder Kindle.

No domingo, a Barnes & Noble disse que iria adiar a remessa do leitor recentemente lançado Nook às lojas por ainda se esforçar para entregar os dispositivos vendidos antecipadamente durante o pré-lançamento.

A loja de livros disse na semana passada que tinha reduzido a sua previsão de lucro porque espera uma temporada de compras difícil, assim como maiores custos para acelerar a produção do Nook.

da Reuters, em Nova York – 30/11/2009 – 15h45

Kindle bate recorde de vendas


A Amazon anunciou que o Kindle, seu leitor eletrônico de livros, bateu recorde de vendas no mês de novembro. O e-reader é o produto mais desejado, o mais enviado como presente e o número um em vendas em todas as categorias, disse a loja on-line.

Para cada cem livros vendidos fisicamente, nós vendemos 48 livros Kindle“, afirmou Cinthia Portugal, porta-voz da Amazon.com. “Nossos clientes nos dizem que leem mais com o Kindle porque nunca precisam se preocupar com livros esgotados.

Escrito por Daniela Arrais às 15h28

Twitter é a palavra do ano


Nota publicada no Blog do link do Estado de S. Paulo informa que o Twitter não é só mais um serviço em rede social: segundo o Global Language Monitor, é a “habilidade de encapsular o pensamento humano em 140 caracteres“. E é também a palavra do ano na língua inglesa, a frente de “Obama” e “H1N1”. O instituto Global Language Monitor é sediado em Austin, Texas, e é focado na internacionalização do inglês e suas consequências.

Estado.com – 30/11/2009 – Por Fred Leal, blog Link

Vendas do Kindle batem recorde mensal em novembro


EUA: A varejista online Amazon.com informou que o seu aparelho digital de leitura Kindle bateu recorde de vendas em novembro, enquanto empresas rivais ainda enfrentam dificuldade para atender a encomendas por seus dispositivos. A Amazon.com disse que os clientes estão comprando vários Kindles de uma só vez como presentes de Natal, e que empresas estão adquirindo o dispositivo “em grandes quantidades” para dar de presente a empregados ou clientes. A Amazon.com não forneceu, contudo, números de vendas.

Reuters – 30/11/2009

Produção de e-readers não olha para o consumidor


Portugal: Os dispositivos de leitura de e-books disponíveis no mercado internacional não páram de aumentar, mas José Afonso Furtado, estudioso do tema, diz que a ênfase na produção faz com que se esqueça as reais necessidades dos consumidores.

“Em 1998, quando surgiu o primeiro leitor de e-books, disse-se que, dentro de cinco anos, já não haveria livros. Mas é preciso ver em que é que os dispositivos acrescentam valor ao consumidor e a que tipo de consumidor”, sublinhou José Afonso Furtado, para quem “os aparelhos de leitura de livros electrónicos não conseguiram, até agora, criar um mercado viável”.

Podemos ter todos os livros digitalizados, mas se as pessoas não os quiserem ler ou não quiserem comprar nenhum dispositivo para os ler… Porque ler um livro tradicional não requer nenhum dispositivo, não é preciso carregar a bateria do leitor, não há preocupações de formato, podemos facilmente emprestar ou dar“, declarou à agência Lusa o autor de “O que é o Livro” [1995].

Para o investigador, é preciso que o leitor generalista “se convença de que tem vantagens em gastar o dinheiro no leitor“, o que não é fácil quando, em Portugal, “a maior parte das pessoas não gasta em livros impressos por ano o que custa um e-book reader, que – exceptuando uma oferta ou outra – vem sem nada dentro“.

José Afonso Furtado lamenta, por isso, que quem produz os dispositivos esteja tão preocupado com questões técnicas que não acautele se vai “atingir um público que está pré-definido“.

Convocando a experiência pessoal, o ex-presidente do Instituto Português do Livro e da Leitura [1987-1991] assegurou ter hábitos de leitura que lhe permitem “não ser muito perturbado pela mudança de suporte“, optando por ler em papel e trabalhar sobre o documentos em ficheiro digital, mas considera a sua prática não “transponível” para a generalidade dos cidadãos.

Eu acho que quem recorre ao formato digital são os grandes leitores, aqueles que lêem mais de 20 livros por ano, que têm uma formação superior, têm capacidades financeiras acima da média, cujos pais já liam, que tiveram um ambiente familiar propício, etc“, declarou à Lusa, considerando infundados os receios de que o e-book dite o fim do livro tradicional.

O também autor de “Os Livros e as Leituras: Novas Ecologias da Informação” [2000], suporta a sua convicção em exemplos recentes, como as vendas de “The Lost Symbol” [“O Símbolo Perdido”, em português], de Dan Brown.

A Amazon dizia que estava a vender mais o formato digital do que o livro em papel“, congratulando-se com um “‘finalmente mudou tudo'”, mas, actualmente, “as vendas do ficheiro digital representam 5 por cento do total de vendas do livro“, contou, acrescentando: “Isto significa que é um mercado que, neste momento, tem um patamar“.

Todos os anos as pessoas ficam muito contentes porque o mercado dos livros electrónicos cresceu imenso – 300 por cento, 200 por cento – mas como partiu do zero…“, comentou.

No entanto, existem editores que souberam fazer do suporte digital um modelo de negócio bem-sucedido.

É o caso da “edição profissional, académica e científica, que é onde estão as maiores editoras do mundo, que digitalizaram todos os seus fundos, normalmente indispensáveis para estudantes universitários ou profissionais em determinadas áreas“, referiu José Afonso Furtado.

O docente contou ainda à Lusa que, actualmente, se assiste a “um choque entre dois mercados – o do livro em papel e o do mesmo livro em formato digital“, estando em curso “uma discussão interminável sobre qual deve ser a relação entre o preço do mesmo livro em papel e em formato electrónico“.

Lusa – 11/2009